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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MISTÉRIOS (por Nelson Lopes Goulart CLJ NSA SS )



Sempre fico fascinado por ler pessoas que conseguem obter as exatas palavras e sentenças para definir com clareza momentos, lugares, pessoas ou sentimentos. Parece que a gente enxerga a imagem projetada pelo autor.
Assim eu me sentia quando minha professora de literatura me forçava a ler Machado de Assis. Dele, eu via as ruas, as pessoas, a natureza e as ocorrências da vida, penso que do mesmo jeito como ele as imaginava e ungia por detrás daquelas lentes que lembram John Lennon ou Rui Barbosa. Via os sentimentos mais recônditos, quase desnudos. Digo quase, porque penso que desnudo, complemente, nem Platão obteve, embora  fustigasse Sócrates para enxergá-lo ao âmago: vã vontade do filosofo, querer desnudar sentimentos e mazelas, se Deus os fez recônditos para que mistérios nos restassem a emular poesia!

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