O rancor, a cólera e o resentimento levam á corrupção e á morte. O perdão, a misericórdia de nosso Deus levam á cura e á salvação. Isto é dito em eclo 27, 33-28,9. Se perdoamos o irmão alcançaremos o perdão dos nossos pecados. Se alguém guarda rancor, alimenta sentimentos de vingança, como poderá pedir a Deus o perdão e a cura?
Nosso único referencial é Cristo. Nele temos vida e é para ele que vivemos. Ninguém tem vida em si, para si, porque isso empobrece o viver e afasta do ideal de fraternidade. Pertencemos ao senhor, somos seus!
O evangelho de Mt 18,21-35 mostra que não há limite para a o perdão por que não limite para o amor. Quem ama perdoa porque é amado por Deus. O evangelho orienta para que não tenhamos dureza de coração, mas misericórdia. Somos devedores a Deus de que tudo recebemos. Ele nos perdoa em Cristo que entregou a vida na Cruz por nossa salvação. Na comunidade dos seguidores de Jesus não existe limite para o perdão. Perdoar “setenta vezes sete” quer dizer, perdoar sempre! Somos perdoados e não podemos ser intolerantes. Muitas vezes, temos dificuldade de perdoar, ou perdoamos em algumas ocasiões, mas perdoar deve ser uma atitude, um modo de ser de quem se reconhece pecador.
É preciso perdoar sem cálculos mesquinhos e perdoar segundo o coração de Deus. É preciso viver o “perdoai-nos... como nós perdoamos”, rezado na oração do pai nosso. O Deus de Jesus é o Deus rico em misericórdia e quer que os seus filhos também o seja. A experiência do perdão traz de volta a alegria de viver.
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